Verificou-se também que esses traços afectam o tipo de aprendizagem e o tipo de ensino com os quais se sentem mais à vontade. Assim, concluiu-se que para se criar um "ambiente" de aprendizagem eficiente deve-se levar em conta não só o tipo psicológico das crianças como também o temperamento.
Aqueles mesmos investigadores distinguiram 3 tipos principais de crianças cujas reacções são determinadas por diferentes aspectos de traços de personalidade. São eles:
A criança dócil
Caracteriza-se por ter uma inteligência expressiva, ser alegre, geralmente optimista, com padrões regulares no comer e dormir, reagindo aos acontecimentos com intensidade baixa e moderada. Aborda as situações novas com alguma ousadia e é adaptável. Cerca de 45% das crianças pertencem a este "grupo".
A criança difícil
Pode ser um tormento para os pais e os professores, e até mesmo para os colegas. Tem crises de mau-humor, depressão, raiva, lágrimas e uma atitude frequentemente negativa face à vida. Comporta-se com hiperactividade, tem mau comportamento, tende para a desobediência de regras e normas, por vezes é destruidora e desorganizada. Cerca de 30% das crianças incluem-se neste "grupo".
A criança lenta
É menos activa do que a do tipo anterior, revela-se com alguma frequência infeliz ou pessimista, por vezes é rabugenta e tem dificuldade em adaptar-se a situações novas. Tem um ritmo de trabalho abaixo do normal e pode revelar-se preguiçosa. Cerca de 25% das crianças são deste tipo.
Obviamente cada criança merece uma atenção particular para além de que, conforme o tipo a que pertença, existem sugestões para os pais e os professores de forma a proporcionar-lhes o melhor desempenho das suas habilidades.
As crianças pequenas são
naturalmente egocêntricas.
Não sabem distanciar-se de si mesmas
e porem-se no lugar dos outros.
Devemos ter isso em consideração.