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Autor: Nelson S. Lima (clique na imagem)

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Os jovens e os jogos virtuais

Quais são os efeitos (positivos e negativos) que os videojogos podem ter nas crianças/jovens?
- Os videojogos correspondem a uma mudança enorme na evolução dos mercados de lazer e divertimento. Os jogos são, na generalidade, atractivos e contribuem para o bem-estar psicológico de quem os pratica. Podem fomentar novos conhecimentos e a destreza mental. De negativo podemos salientar, entre outros, três grandes perigos: a sedentarização (pois obrigam os jogadores a muitas horas sentados); banalização da violência (agredir, destruir e matar são situações vulgares em muitos videojogos que, embora de mero efeito visual, tornam-se actos sem significado emocional) e fuga da realidade (os jogos envolvem os praticantes em mundos paralelos virtuais que podem tornar-se numa plataforma de refúgio da vida real, dos seus problemas e desafios).

Quais as razões que levam um jovem a preferir este tipo de jogos a outros jogos (jogar na rua, etc)?
- Nos centros urbanos, onde a vida está mais estratificada e muralhada, os videojogos são a versão moderna dos jogos que todas as épocas tiveram. Uma das suas atracções reside na diversidade de temas e nos mundos virtuais que permitem explorar com a ajuda do imaginário.

O que é que os pais podem fazer para evitar (ou diminuir o tempo) que os filhos joguem videojogos?
- Uma boa agenda de actividades, com os tempos distribuídos de forma razoável, poderá ajudar a impedir abusos e dependências. Quanto mais cedo se criar a referida agenda mais fácil é torná-la num hábito saudável.

Qual o tempo máximo recomendado por dia para dedicar a esta actividade?
- Não mais de 2 horas por dia como tempo máximo para os maiores de 14 anos. Menor carga de tempo para os mais pequenos.

Como saber quando os videojogos se tornam um vício? Quais as consequências disto?
- Sabe-se que já há vício adquirido quando o jovem se torna obstinado e joga compulsivamente, esquecendo rapidamente as suas outras tarefas e responsabilidades quotidianas. As consequências são várias, podendo afectar as aprendizagens, a motivação para estudar, a sociabilização, o sono e a saúde em geral, etc.

Nelson S. Lima