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Autor: Nelson S. Lima (clique na imagem)

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Défice de Atenção: compreenda o problema!

O "défice de atenção" é dificuldade em "sustentar" a atenção e que tem vindo a aumentar, incluindo entre os adultos. Mas há pessoas que sofrem de problemas mais graves como a "hipoprosexia" (diminuição global da atenção) ou a "aprosexia" (completa incapacidade de concentração) - patologias que são já do domínio médico.

A concentração é apenas um tipo de atenção. É um trabalho que executamos utilizando uma zona frontal do cérebro e que exige tenacidade e capacidade de sustentação. Para que sejamos capazes de usar a concentração temos de socorrer-nos da capacidade de auto-controlo mental, também chamado "domínio cognitivo".

O saber gerir a nossa atenção exige disciplina e uma boa auto-consciência. Repare-se que existem diferentes dimensões e características da atenção: por exemplo, em termos de amplitude, ela vai desde a "atenção negligente" (pouco esforçada) até à "atenção fascinada" (uma verdadeira hiperconcentração).

A atenção envolve os sentidos (os mais solicitados são a visão e a audição) mas também os estados emocionais, a saúde do cérebro (e do corpo em geral) e até a personalidade e o temperamento, passando pela motivação e os contextos e circunstâncias em que a usamos.

O tão falado "défice de atenção" é uma das perturbações desta capacidade mental. Mas há pessoas que sofrem de problemas mais graves como a "hipoprosexia" (diminuição global da atenção) ou a "aprosexia" (completa incapacidade de concentração) - patologias são já do domínio médico.

No cérebro existem 2 grandes sistemas de atenção: um localizado nas zonas mais profundas e antigas do cérebro (responsável pela vigilância do que se passa no interior do nosso corpo e no meio exterior, trabalhando mesmo quando estamos a dormir) e outro que se desenvolveu milhões de anos mais tarde e que está na parte superior e frontal do cérebro (o chamado "cérebro executivo" que nos permite a realização das operações mentais mais complexas como o pensamento reflexivo e analítico). Ambos os sistemas envolvem, por fim, o sistema límbico (onde se cruzam as emoções). Veja a ilustração: