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Autor: Nelson S. Lima (clique na imagem)

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O "Código da Inteligência" de Augusto Cury

A generalidade dos peritos define a inteligência humana como uma capacidade geral para raciocinar, solucionar problemas, pensar no abstracto, compreender ideias, organizar reacções e aprender. É a inteligência que nos autoriza a registar e a gerir a informação, a criar e desenvolver conhecimentos e a inventar possibilidades – elementos, afinal, determinantes da civilização e do progresso.

Para que tudo isto seja concretizável, a inteligência socorre-se da percepção, da atenção, da memória, do pensamento criativo, do autocontrolo, da adaptação social e até da motivação para a tomada de boas decisões. Assim, a prática da inteligência resulta da aplicação de uma série de recursos não apenas intelectuais mas também emocionais, sentimentais, volitivos e sociais.

Podemos assim perceber que a inteligência deve ser entendida não tanto como uma estrutura cognitiva abstracta e independente, possível de ser isolada em laboratório para um melhor estudo, mas mais como uma expressão de comportamento e, por conseguinte, uma manifestação da personalidade.

É aqui que O Código da Inteligência nos vai surpreender com a revelação de um conjunto de ideias-força muito úteis sobre o melhor uso que poderemos fazer dos nossos recursos íntimos onde se inclui a fabulosa, mas tantas vezes desprezada, capacidade de aprender.

Ler este livro de Augusto Cury (2008) é também encetar uma viagem fascinante pelas diferentes paisagens da nossa psique onde se incluem os intrigantes bastidores da mente e as grandes forças emocionais que tanto influenciam os nossos comportamentos no dia-a-dia, sejam nas actividades de pura rotina sejam nas situações mais críticas e desafiadoras dos nossos limites.

Numa linguagem simples mas cientificamente rigorosa e com o recurso a exemplos e casos da vida real, Cury, além de provocar generosamente a nossa capacidade de reflexão, permite-nos assim expandir não apenas a consciência sobre nós mesmos como sobre o mundo extra-psíquico que nos influencia e sobre o qual somos igualmente capazes de agir.

Finalmente, em O Código da Inteligência, são sugeridos numerosos exercícios práticos e de fácil execução para o treino, estimulação e musculação de diferentes habilidades que podem facilitar os leitores a superarem-se e até mesmo maravilharem-se com as muitas possibilidades de uma utilização simultaneamente mais racional, mais criadora e mais encantadora da inteligência.

Na edição portuguesa, da Editora Pergaminho, o prefácio é de minha autoria, por convite de Augusto Cury, meu amigo de longa data (1998).

Nelson S Lima